Descrição
Dentro da “Geografia Africana Invisível no Brasil Contemporâneo”, destacamos o esquecimento proposital dos territórios religiosos. E mesmo passados quase 140 anos da sanção da Lei Áurea pelo regime imperial, a história e o sistema oficial brasileiro ainda continua associando à população de matriz africana uma imagem de “escravizados” e aos terreiros religiosos sempre como algo proibido, como se esses não tivessem permissão e nem fizessem parte da vida contemporânea do país. As ações do setor decisório, se mostram conflitantes e contraditórias. Entendemos que a manutenção da falta de informações e o preconceito secular são estratégias operantes para que um terreiro religioso de matriz africana não seja “visto” como um espaço de solução e sim, de problemas. A cartografia dos Terreiros do Distrito Federal é um exemplo de cartografia oficial de povos e espaços excluídos secularmente e que as políticas públicas podem se beneficiar e ter ações exitosas.
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